Floresta Equatorial Amazônica
A Floresta Equatorial Amazônica é densa, latifoliada, higrófila, perene e está dividida em caa-igapó, mata de várzea e caa-etê.
Caa-igapó – trecho da floresta sempre alagado, onde se desenvolve a vitória-régia. Mata de várzea – parte da floresta sujeita a inundações periódicas, onde encontramos a seringueira.
Mata de terra firme ou caa-etê – sempre livre das inundações, ocupa a maior extensão, sendo rica em formações como o castanheiro, o cacaueiro, o caucho e outros.
Nesse domínio, a Bacia Amazônica tem grande importância, com rios de águas brancas e de águas pretas, com alta piscosidade e elevada atividade pesqueira, além do aproveitamento energético.
Caatinga
A caatinga, vegetação típica de clima semi-árido, é formada por cactáceas, bromeliáceas e árvores, destacando-se pelo extrativismo de fibras vegetais, como o caroá, a piaçava e o sisal.
No domínio da caatinga, aparecem os inselbergs, ou morros residuais, resultantes do processo de pediplanação em clima semi-árido.
Cerrado
O cerrado constitui uma vegetação arbustiva, com troncos retorcidos e recobertos de casca grossa, tendo-se transformado, desde 1975, na nova fronteira agrícola do Brasil com o programa Polocentro.
É domínio típico do clima tropical semi-úmido do Planalto Central. Os solos são pobres e ácidos, mas, com o método de calagem (adição de calcário ao solo), estão sendo aproveitados.
Mata dos Pinhais
A Mata dos Pinhais ou de Araucária é subtropical, homogênea, aciculifoliada, com grande aproveitamento de madeira e erva-mate.
Ocupa as médias altitudes do Planalto Meridional (800 a 1.300 metros). A ocupação humana tem sido intensa nesse domínio, restando menos de 20% dessa floresta.
Pradarias
O domínio das pradarias corresponde ao Pampa, ou Campanha Gaúcha, onde o relevo baixo e ondulado das coxilhas é coberto por vegetação herbácea (campos). A ocupação econômica nesse domínio tem-se efetuado pela pecuária extensiva e pela rizicultura irrigada.
Mata dos Cocais
A Mata dos Cocais ou Babaçuais é uma vegetação de transição no Maranhão, Piauí e norte de Tocantins, destacando-se o aproveitamento do coquinho babaçu. O babaçu é um grande recurso natural regional, pois de sua semente extrai-se um óleo de grande aplicação industrial em (alimentos, cosméticos, sabão, aparelhos de alta precisão).
Mata Atlântica
A Mata Atlântica ou floresta latifoliada tropical úmida de encosta ocupa as escarpas dos planaltos voltadas para o oceano. Essa floresta sofreu grandes devastações: no Nordeste, devido à agroindústria da cana-de-açúcar e do cacau; no Sudeste, em decorrência da expansão urbana, industrial, agrícola e até da poluição. Essa devastação tem aumentado o problema da erosão dos solos, causando desde a formação de voçorocas e frequentes deslizamentos até o assoreamento dos rios.