A conservação da natureza é a utilização
racional dos recursos naturais, englobando a utilização
sustentada, a conservação dos ecossistemas naturais e a
regeneração dos ambientes já degradados. Dentre
os ecossistemas de relevante importância para a vida na Terra,
aparecem as florestas que,
no dizer dos ecologistas, são o sustentáculo da vida no
planeta. As florestas são importantes porque atuam nos seguintes
processos:
Veja a importância da vegetação nas zonas de mananciais, ou seja, regiões das nascentes ou fontes de água. Quando chove, as plantas facilitam a percolação, isto é, a penetração da água no solo. Não havendo vegetação, a água corre e não penetra.
A água vai entrando no solo até atingir rochas impermeáveis, quando forma os chamados lençóis freáticos, verdadeiros riachos subterrâneos. Afluindo à superfície, esses riachos formam as nascentes ou fontes de água, origem dos rios. A destruição das plantas diminui a percolação, os lençóis freáticos secam e desaparecem as nascentes e os riachos.
Nas margens dos rios e riachos aparecem as matas ciliares que, além de abrigarem muitos animais, protegem essas correntes de água. Quando o homem elimina essa vegetação, sucedem-se a erosão, o assoreamento, as enchentes e o desaparecimento de riachos e rios nos períodos de estiagem. Com a destruição das florestas, o ar e o solo ficam extremamente secos, as chuvas diminuem e aparecem os desertos. Um instrumento de preservação ambiental são as unidades de conservação (UCs). Essas unidades são porções do território nacional, incluindo as águas territoriais, com características naturais de relevante valor, com garantias de proteção e mantidas sob regimes especiais de administração. Os seus principais objetivos são: