c = velocidade da luz no vácuo.
Bomba de hidrogênio (Fusão nuclear)
A principal dificuldade para fundir núcleos de hidrogênio
para formar núcleos mais pesados é a repulsão elétrica
entre eles. Os núcleos devem colidir com uma energia cinética
elevadíssima correspondente a uma temperatura de aproximadamente
100.000.000°C. Tal temperatura pode ser obtida pela explosão
de uma bomba atômica. Utilizando os isótopos mais pesados
do hidrogênio, pode ocorrer a reação nuclear:
A energia liberada na fusão nuclear é bem maior que a energia liberada na fissão nuclear. Um processo semelhante se desenvolve em estrelas como o Sol.
Tanto na bomba atômica como na bomba de hidrogênio, ocorre a liberação de enormes quantidades de energia na forma de luz, calor, onda de choque, raios gama e partículas como os nêutrons.
Em certas condições uma bomba de fusão termonuclear (bomba de hidrogênio) pode liberar 80% de sua energia na forma de nêutrons e raios gama, isto é, a energia liberada na forma de calor e onda de choque fica reduzida. É a bomba de nêutrons.
As emissões de raios gama e nêutrons são particularmente mortíferas para toda forma de vida, sem causar destruição material.
A explosão de uma bomba de nêutrons próxima a uma unidade de tanques causa a morte de todos os ocupantes, pois os nêutrons passam através da blindagem, enquanto o equipamento fica intacto. As radiações não são perigosas além de um raio de 1,7 km e desaparecem rapidamente. Por isso, a bomba de nêutrons é considerada uma “arma limpa”, pois mata, mas não destrói. Dispersados os nêutrons, as instalações intactas dos inimigos poderão ser usadas pelos vitoriosos.
Na natureza ocorrem os elementos de número atômico 1 a 92, com exceção do tecnécio (Z = 41) e promécio (Z = 63), que são artificiais. Bombardeando-se o núcleo de urânio–238 com um nêutron, forma-se um novo núcleo que emite uma partícula beta (elétron) formando o núcleo do neptúnio (Z = 93).